O bairro Jardim Flamingo, na zona oeste da cidade, onde foi confirmado um caso de dengue, vai receber neste sábado (5) programa de nebulização contra mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre amarela, nos domicílios, com serviço executado pela empresa Bump Impermeabilização e Dedetização LTDA, contratada pela prefeitura. Funcionários trabalharão devidamente identificados, sob a supervisão da Divisão de Zoonoses.

Em nota, a saúde diz que a
 nebulização faz parte do protocolo do Ministério da Saúde para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela (ciclo urbano). Porém, o procedimento é recomendado apenas em áreas com casos confirmados da doença.

Também devem ser nebulizadas regiões com suspeitas de epizootias, ou seja, morte de animais em série pela mesma doença. É o caso da localização de macacos, que podem ser “sentinelas” para alertar sobre a presença do vírus da febre amarela.

A supervisora da Vigilância Epidemiológica no município de Marília, Alessandra Arrigoni Mosquini, explica que todas as doenças estão controladas no município. No caso da febre amarela, não há casos positivos em animais, nem em humanos.

Em relação à dengue, até o último dia 24 de abril, decorrido o período em que há maior risco de transmissão, foram confirmados 24 casos no município. O laboratório Adolfo Lutz descartou 180 suspeitas, do total de notificados. Há um registro de chikungunya positivo e nenhum de zika.

“É muito importante que a nebulização seja feita, sempre que houver um caso positivo. E, mais que isso, é fundamental que independente de positivos ou não perto de casa, estejamos alertas em relação ao Aedes. A forma mais adequada e custo zero para evitar essa doença é combatendo os criadouros”, disse a enfermeira.

CASCATA

Na segunda-feira (07), está prevista nebulização pela equipe da Bump nos imóveis da Rua José Bonifácio e imediações, entre os bairros Altaneira e Jardim dos Lírios (zona leste). Conforme a Divisão de Zoonoses, o motivo é a localização de um macaco morto nas imediações e, por isso, o protocolo deve ser cumprido.

Em 2017, também até o dia 24 de abril, a Vigilância Epidemiológica notificou 11 epizootias, sendo nove já descartadas e duas que aguardam análise de material enviado ao laboratório Adolfo Lutz.

BUMP

O supervisor de Saúde Rafael Colombo, responsável pela execução dos serviços e orientação aos terceirizados da Bump, explica que os funcionários utilizam camisetas e bonés na cor vermelha (exceto os que estão equipados para nebulização), além de crachá de identificação da empresa privada.

“São 20 trabalhadores. Entre outras atividades, eles realizam a visita domiciliar, visando o controle de criadouros e a orientação aos moradores. Uma das ações que eles estão fazendo é depositar uma porção de larvicida nos ralos dos banheiros e dos quintais. É importante que o morador acompanhe”, informa Colombo.