Uma ‘roda de conversa’ vai unir educadores, técnicos, cicloativistas e representantes da comunidade para discutir o plano de mobilidade urbana e o uso de bicicletas como transporte na cidade.

O encontro terá participação do professor de Geografia Paulo Roberto Borin, do Centro para Educação de Jovens e Adultos, e do cicloativista Flávio Nobrega, da ONG Origem.

Além de apresentar diferentes aspectos do impacto do plano de mobilidade, o encontro pretende mostrar benefícios de criar políticas e estruturas públicas de apoio ao uso da bicicleta.

"É preciso criar uma infraestrutura adequada de proteção ao ciclista, vias segregadas, que protejam o usuário da bicicleta, um veículo frágil, porém versátil, democrático, acessível e de baixíssimo impacto ambiental. Há muitos ciclistas em Marília que se valem da bicicleta como meio de transporte, deslocamento diário. Eu diria que a bicicleta já está integrada como meio de transporte, apesar da falta de iniciativa das gestões municipais", diz Flávio Nóbrega.

Economia, saúde e sustentabilidade são algumas das áreas de benefício para a qualidade de vida na cidade. Marília não tem ciclofaixas para uso cotidiano no transporte ou lazer.


A implantação do Plano de Mobilidade é um exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana - Lei 12.587/2012. Os municípios com mais de 20 mil habitantes devem elaborar seus planos de mobilidade até abril de 2019.

Cidades que não implantem a legislação ficam impossibilidades de receber verbas federais destinadas à mobilidade urbana. A bicicleta e o transporte coletivo são considerados prioridade, sobre os transportes motorizados.

O encontro será feito a partir de 8h30 na sede do Ceeja Marília, na escola Sebastiana Ulian Pessine, na rua 24 de Dezembro, 162.