Celso José Pereira, do Sindicato dos Policiais civis

Policiaiss civis da região de Marília pretendem entregar aos candidatos a governo do Estado uma cartaa de reivindicações da categoria a serem implantadas pelos novos gestores. A carta será apresentada pelo Sincopol (Sindicato dos Policiais Civis do Centroeste Paulista) que pede colaboração dos policiais para definição das propostas.

A carta deve ser fechada no dia 28 de setembro. Su
gestões dos policiais civis devem ser enviadas para o e-mail [email protected] com identificação do autor da proposta. O objetivo da iniciativa é reforçar uma série de propostas que visam resolver as demandas dos policiais civis, principalmente aqueles que trabalham no operacional e fazem as delegacias funcionarem.

O presidente do Sincopol, Celso José Pereira, que representa os policiais civis de mais de 50 cidades abrangidas pelas delegacias seccionais de Tupã, Marília, Ourinhos e Assis, explica que ao todo devem ser elencados 10 pedidos para a categoria. “A estrutura principal destas demandas já estão estabelecidas e são soluções para algumas de nossas necessidades mais urgentes”, afirma o Sindicalista.

Com o recebimento das contribuições dos membros da categoria, o texto final será finalizado após agrupamento de propostas. “O importante é fecharmos uma lista com nossas principais exigências. Entre os problemas que vamos abordar estão a falta crônica de policiais nas delegacia, a defasagem salarial provocada pela inflação e ausência de reajuste e também algumas questões mais específicas”.

A pauta reivindicatória também será composta pelo compromisso de apoio a projetos de lei que envolvem a segurança pública e são de interesse do Sincopol e de toda a sociedade, já tramitando na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Entre elas, a propositura que facilita a contratação de policiais civis aposentados.

Outro tópico da lista envolve adesão dos candidatos ao projeto de lei complementar número 37 de 2018 que prevê uma gratificação extra de 100% do valor base das categorias de escrivão e investigador e demais cargos policiais. Em ambos os casos, apesar da tramitação no Legislativo estadual, os projetos precisam ser “encapados” pelo ocupante do Palácio dos Bandeirantes.

“Esses são apenas alguns dos pontos que já colocamos entre nossas reivindicações. Algumas são bandeiras tradicionais, que já estamos lutando há muitos anos, como o combate ao déficit de pessoal e a defasagem salarial. Outras são lutas mais recentes. Queremos também a contribuição dos policiais para enviar nossa carta aos candidatos”, completa Celso.



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