Ricardo Japinha, baterista da banda CPM 22, chegou a Marília na tarde desta sexta-feira depois de quatro anos sem visitar a cidade para voltar aos palcos. Dessa vez, veio para ser estrela em uma banda cover, a Roqueclube 22 e “para matar a saudade, gosto daqui”.
 


Ricardo conheceu a banda mariliense durante um show em Botucatu. Japinha fazia apresentação para um projeto paralelo ao COM 22, o Dinossauros com som anos 90. A banda cover fez a abertura de um show e convidou Ricardo a tocar uma música com o grupo.

“Estavam tocando em outro projeto meu e eles convidaram, tocaram bem pra caramba, todo mundo gente boa, mandaram bem, tiveram a ideia de me convidar para esse show e eu falei: demorô, saudades de Marília.”

A afinidade já rendeu convite para show em Maringá, que a banda de Marília pretende consolidar nos próximos dias.

 


Japinha toca bateria desde os 11 anos, é administrador de empresas com diploma e até experiência na área, mas encontrou seu caminho a partir de 1999 na banda paulista reconhecida por hits como “Chegou a hora de recomeçar”, “Dias atrás” e “Um minuto para o fim do mundo”. A banda levou o Grammy Latino de 2008, prêmios do VMB e da rede Globo.

Com o projeto “Dinossauros” está percorrendo cidades do interior, Minas, Paraná, Santa Catarina, tocando em Pubs e casas menores enquanto a proposta amadurece. Faz sons com suas influências pessoais, como Nirvana, Foo Fighters, Alice in Chains entre outros sucessos dos anos 90.

Durante dois anos tocou cover destas bandas mas começa a acrescentar músicas autorais nos shows, em que ele toca guitarra e faz os vocais. “Quando você trabalha com música se envolve com letra, com arranjo, ritmos, assim como o resto da banda acaba se envolvendo com a bateria”, explica.

Também fez por muito tempo o backing vocal do CPM 22, com direito a treinamento e orientação de canto. Aproveita para colocar voz e ritmo nas letras que sempre escreveu.

Aliás, estudar acompanha a vida do músico, que se formou em administração de empresas e chegou a atuar na área. Aplica o que aprendeu na banda.

“Foi até bom. Há pontos da administração que a gente usa na banda: finanças, marketing, recursos humanos, administração geral, então ajudou.”

O Dinossauros caminha para gravar o primeiro álbum, além de jogar músicas nos administradores de streaming, como Spotfy ou o Deezer. Também tem projetos novos com a banda principal, como relançar sucessos do CPM 22 em vinil.

o currículo de projetos paralelos do baterista envolve muito mais, de colunista da revista Atrevida a artilheiro do campeonato Rockgol, promovido pela MTV e divulgador do Corinthians, outra paixão do músico.

COVER

 


A banda cover de Marília só toca esses sucessos desde sua formação, há três anos. Tem Guilherme Vitar no vocal, Gabriel Vieira na guitarra, Rafael Feijão na bateria, Vinícius Batista na guitarra e Naps Carmo como baixista. Foi ele que recebeu Japinha em casa  acompanhou a entrevista com o Giro.

“O projeto principal é cover de CPM 22, mas a gente também toca Charlie Brown, Detonautas e Raimundos no show. Já tocamos em Botucatu, Londrina, Cascavel”, explica.

O baixista diz que o cenário do rock já foi melhor na cidade região  – “ano passado fizemos 30 shows” – mas segue otimista com a banda e as apresentações. “Tem esse show aí de Maringá, vamos ver se a gente acerta com o Japinha, vai ser bem bom se rolar.”

Para saber mais sobre o trabalho de Ricardo Japinha acesse a página do músico no Facebook ou para saber mais sobre a banda Roqueclube 22, de Marília, clique aqui.