“Enquanto a população está preocupada em proteger sua saúde e garantir o sustento de sua família, ambos em risco devido à pandemia, o governo do Estado de São Paulo aumenta o ICMS para um amplo conjunto de bens e serviços, o que trará resultados desastrosos para economia paulista.” COmeça assim um alerta divulgado nesta quinta-feira pela Fiesp (federação das Indústrias do Estado de São Paulo) contra as mudanças no ICMS aprovados com projeto da reforma administrativa do governo do Estado.
“Além do impacto direto no bolso das pessoas, tal medida também causará desemprego em São Paulo, uma vez que as empresas terão incentivo para se mudarem para outros estados, onde a carga tributária não subiu, ou mesmo para o exterior, comprometendo a recuperação da economia paulista e brasileira”, diz o comunicado.
A Fiesp aponta ainda que o Estado não concedeu nenhum alívio tributário para auxiliar os contribuintes a enfrentar a epidemia de coronavírus. “Apesar de atravessarmos uma das maiores crises econômicas da história, a arrecadação estadual de janeiro a novembro de 2020 já superou R﹩ 229 bilhões e é maior que a do mesmo período do ano passado. Ou seja, apesar de não ter tido perda de recursos, o governo paulista adota medidas amargas que punem a população para aumentar a arrecadação em bilhões reais ao ano “
A Fiesp vê ainda aumento de impostos para pequenas empresas optantes pelo Simples, como nos casos de distribuição de carne, lâmpadas, pneus e câmaras de ar e calçados. “Este aumento de tributação inviabiliza negócios familiares que têm grande importância na geração de renda da população e um papel fundamental em cidades menores e nos bairros menos centrais das grandes cidades.”
Veja abaixo a lista divulogada pela Fiesp