O funileiro Vivaldo dos Santos, 50 anos, ferido com golpes de faca na briga que levou à morte do também funileiro Daniel Luiz da Silva Carvalho em frente a uma oficina de Marília, pediu à Polícia Civil dispensa de sua presença em uma reconstituição do caso, marcada para a quinta-feira.
O Giro Marília apurou que Vivaldo apresentou à polícia um documento em que diz estar abalado psicologicamente e passa por tratamento com especialistas.
Disse ainda que trabalha fora de Marília no momento e teme “rumores” de ameaças de morte por pessoas próximas a Daniel. Não há nada oficial sobre estas ameaças.
Vivaldo foi ferido por Daniel, com quem teria discutido por impasse sobre a venda de um carro. O policial Cláudio Moraes, que estava de folga na oficina, atirou em Daniel.
A Polícia Civil registrou o caso como legítima defesa. A família de Daniel acusa uma emboscada e o Ministério Público pediu mais investigações, incluindo a reconstituição.
O policial, que passou a ser averiguado, pediu e recebeu da Justiça direito de não participar da reconstituição.
A ausência de Vivaldo, identificado como vítima, pode inviabilizar a reprodução, uma decisão que o promotor Rafael Abujamra terá que tomar com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) da cidade.