Servidores municipais de Marília vão receber em dinheiro na conta nesta terça-feira o repasse de valores referente ao vale alimentação – R$ 550 – em medida que contornar crise aberta em março com rejeição do cartão Éovale em alguns estabelecimentos.
Mas o pagamento está longe de ser o fim da polêmica. Os entraves que provocaram a rejeição do sistema e a mudança nos pagamentos deixam para trás saldos e discussão de valores que já rendem pelo menos quatro brigas judiciais.
A principal deles é uma ação promovida pela prefeitura que provocou a decisão liminar para autorizar o pagamento direto na conta dos trabalhadores.
A empresa Meuvale, responsável pelo sistema do cartão, venceu licitação e fazia a gestão dos recursos até enfrentar rejeição por algumas das principais redes da cidade.
Servidores do Daem também conquistaram direito de receber dinheiro em conta e o Departamento também mantém discussão judicial sobre o serviço.
Um comunicado da prefeitura sobre o pagamento informa que saldos vão depender da decisão judicial e são tratados pela Procuradoria do Município.
As novas demandas são provocadas por dois supermercados da cidade que discutem saldos com a Meuvale. Em uma delas o valor passa de R$ 400 mil.
O Giro Marília procurou a empresa Meuvale e vai divulgar manifestação assim que ela seja apresentada.