A restauração do pavimento na rodovia SP-333 (Rodovia Rachid Rayes), no eixo rodoviário de Echaporã a Assis, vai receber aproximadamente dez mil toneladas asfalto-borracha produzido a partir da reutilização de pneus.
O asfalto-borracha é produzido a partir da adição de pneu reciclado e triturado, dando origem à borracha granulada, que depois é incorporada ao concreto asfáltico de petróleo (CAP).
É necessário haver a fusão entre os dois materiais, ou seja, dar origem a um terceiro produto. É a primeira vez que a Entrevias usa o produto.
Além de maior resistência ao desgaste pelo tempo, a empresa aponta o produto como uma alternativa ambientalmente sustentável.
Ainda neste mês, a concessionária realizará um workshop com especialistas na tecnologia, envolvendo os técnicos e empresas responsáveis pela duplicação da rodovia na região de Marília.
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“O asfalto-borracha é muito mais eficiente em relação ao asfalto convencional, tanto por sua performance, pois apresenta não só resistência maior, mas também inúmeros outros benefícios, aliados ao ganho ambiental. Serão inseridos cerca de 15% a 20% de pó de borracha oriundo de pneus inservíveis e que seriam descartados na natureza”, explica Ramon Becker, gerente de Obras da Entrevias.
De acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), o asfalto-borracha tem durabilidade cerca de 40% maior do que o convencional, devido à sua resistência a deformações e maior elasticidade.
O gerente de Meio Ambiente da Entrevias, Ornir Ormon Giacon, reforça que a iniciativa piloto da Entrevias é importante em vários aspectos ambientais.
“Ajuda a reduzir o consumo de insumos e derivados de petróleo, a partir da reutilização de borracha, contribui com a redução da emissão de gases de efeito estufa e impacta em menor geração de resíduos, além de agregar a política interna da Entrevias, com a descarbonização da operação”, explica Giacon.
Recentemente, a Entrevias aderiu ao acordo ambiental com o Estado de São Paulo, reforçando em suas políticas corporativas o compromisso de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, meta que corrobora os investimentos da Concessionária em um dos pilares do ESG (Environmental, Social and Governance – ambiental, social e governança), que trata sobre boas práticas ambientais.
