
Uma audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) vai discutir situação de aeroclubes em todo o Estado e inclui nos debates o despejo da instituição em Marília.
A audiência atende pedido de convocação do deputado estadual Tenente Coimbra (PL), que relata conversas sobre a situação do clube em Marília.
“Por meio dos amigos de Marília recebi informações sobre a dificuldade de os aeroclubes operarem no Estado”, disse o deputado.
O evento será dia 13 de novembro, das 14h às 16h, no auditório Franco Montoro, na sede da Alesp.
A convocação provocou a criação de um grupo de mensagens com representantes de aeroclube no Estado, mas que evoluiu com instituições de todo o país.
As conversas mostram uma lista com pelo menos 26 aeroclubes do Brasil que estariam sob ameaça de fechamento ou extinção.
No Estado de São Paulo a lista aeroclubes em Araraquara, Barretos, Bragança Paulista, Itapeva, Rio Claro, Sorocaba e até São Paulo.
Pressão para deixar suas sedes em aeroportos após concessão e falta de condições de investir são problemas comuns para muitos deles.
O aeroclube de Marília, que tem 85 anos de atividade, divulgou a convocação da audiÇencia em mensagens que cita os clubes como ‘Senai da aviação’.
As instituições atuam, principalmente, com cursos de formação de pilotos ou comissários de bordo, além de voos panorâmicos, espaços de memória, eventos e educação.
Pressão em Marília
Uma ação de despejo – além de uma com pedido de indenização – pressionam a atividade do clube em medidas da VOA SP, consórcio que administra aeroporto da cidade.
A pressão inclui discussão sobre atraso de obras e transfiormou em disputa judicial uma lei para tombamento do aeroclube.
A Prefeitura anunciou acordo para mudar a lei e oferece área para o aeroclube como forma de acelerar obras. O acordo ainda não produziu efeitos práticos de fim do impasse o que, aliás, não deve acontecer antes da audiência.