
Marília - A 1ª Vara criminal de Marília marcou para o dia 12 de março de 2026 a sessão de julgamento pelo Júri Popular para Leonardo Caffer Júnior, morador de Oriente (20km de Marília), que em dezembro de 2019 matou a trans Marcelle Brandina por asfixia em motel de Vera Cruz.
Leonardo, administrador de empresas, casado, marcou encontro com a trans por sistema de mensagens. Durante o encontro, teve conflito e aplicou o golpe mata leão, que pressionar as vias respiratórias, e provocou a morte de Marcelle.
Além disso, ele carregou o corpo até ponto já na zona rural de Marília, abandonou Marcele com bolsa e outros objetos pessoais. A Polícia encontrou o administrador no quintal de sua casa, em suposta tentativa de suicídio.

Leonardo diz que a Marcelle tentou uma extorsão com pedido de dinheiro para não divulgar o encontro. Afirmou ainda que a agressão foi uma reação sob forte emoção.
A denúncia detalha até diferença de condição física entre o agressor e Marcelle, que tinha 23 anos na época de sua morte.
O caso teve sigilo de dados que por dias impediu divulgação do nome de Leonardo, integrante de família conhecida em Oriente e Pompeia. Além disso, teve um pedido para tratar a morte como feminicídio, que a Justiça negou.