Perícia apura denúncia de fraude em cheques após morte de Walter Marcondelli

Marília - A 2ª Vara Criminal de Marília autorizou uma visita de perícia criminal em cartório para análise de cadastro de assinatura do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior em caso que apura denúncia de falsificação em cheques após sua morte.

A medida atende um pedido da filha do empresário que aponta fraude em cheques que aparecem em ações judiciais de cobrança.

Assim como a morte de Marcondelli, uma execução à luz do dia na movimentada rua Dr Reinaldo Machado, a denúncia de fraude revela trama com muitos nomes.

A família acusa uma invasão ao escritório do empresário após sua morte, inclusive com desaparecimento de bens.

Perícia apura denúncia de fraude em cheques após morte de Walter Marcondelli
Perícia apura denúncia de fraude em cheques após morte de Walter Marcondelli

Cheques suspeitos

A cobrança dos cheques mostra documentos em sequência em supostas negociações de carros sem outro pagamento entre eles.

Além disso, todos têm datas de novembro de 2022 mas com saque e pagamento e pré-datados e em apenas anterior à morte – mas com cobrança posterior -.

As cobranças variam de R$ 78 mil e R$ 165 mil e tentam tirar os valores do inventário. Para todos eles, a denúncia acusa falsidade na assinatura.

O juiz Paulo Gustavo Ferrari diz na autorização que o laudo sobre assinaturas sem consulta aos cartões não teve conclusão ‘sustentável’ sobre fraude.

Além disso, cita que o próprio perito se dispõe a comparecer no Cartório para a análise dos documentos, O Ministério Público não se opôs à medida. A denúncia chegou à polícia em 2023 e ainda tramita como inquérito.

Perícia apura denúncia de fraude em cheques após morte de Walter Marcondelli
Execução com desdobramentos em mais denúncias de crimes

Desdobramentos

O caso é o segundo desdobramento de crime na morte de Marcondelli. Além da falsificado, o caso teve uma denúncia de extorsão contra a família do empresário Ralf Gaspar Inforzato.

Ralf figurou como mandante e réu no caso do homicídio e a extorsão prometia intervenção no caso para auxiliar o empresário.

A Justiça excluiu Ralf da denúncia de homicídio e condenou o empresário Carlos Eduardo dos Reis por extorsão.