Marília - Vistoria da Saúde contra o mosquito Aedes aegypti em bairros da zona norte de Marília atingiu menos da metade dos imóveis por falta de acesso a residências. Conseguiu entrar em apenas 47% e, ainda assim, eliminou criadouros em 5% dos endereços.
O trabalho provoca grande mobilização de agentes e, inclusive, estudantes de Medicina Veterinária da Unimar, mas para em casas fechadas ou recusa de acesso.
O mosquito é transmissor de doenças como dengue, febre amarela e chikungunya e proliferação avança a partir da época de chuvas e calor. A falha na eliminação de criadouros em 2024 estimulou a epidemia que em 2025 provocou milhares de casos e mais de 30 mortes nma cidade.
Portas fechadas
A visita atingiu pontos dos bairros Jardim Renata e Núcleo JK com previsão de 1.533 pontos de vistoria, mas atingiu 728 endereços, ou seja, 47,4%. Ainda assim, eliminou pelo menos 33 criadouros, ou seja, mosquitos em 5% das casas com potencial para atingir mais.
Em 581 dos casos encontrou portões fechados e sem resposta aos agentes. Em mais 35 deles, moradores atenderam mas recusaram a visita
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Na área da USF Jardim Renata a visita foi a 1.164 pontos e apenas 553 permitiram acesso. onde os agentes acharam 30 criadouros.
No Núcleo JK, a Saúde fez 369 visitas com apenas 175 imóveis disponíveis e três focos importantes do Aedes
Moradores precisam ajudar
Foi, aliás, a quarta ação especial de vistoria e nas três primeiras edições a dificuldade de acesso mostrou índices ainda maiores. Em 3.770 visitas, a vistoria contra Aedes chegou a 1.639 imóveis, ou seja, 43% e longe da metade de endereços.
“Com o retorno das chuvas, estamos intensificando as nossas ações de combate ao Aedes. Mas o apoio da população é fundamental para que possamos vencer a batalha ”, ressalta a médica e secretária da Saúde, Paloma Libanio.
