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Protesto cobra inauguração de presídios em Gália; obras foram concluídas

Protesto cobra inauguração de presídios em Gália; obras foram concluídas

Pelo menos 50 servidores penitenciários pariciparam nesta sexta de um protesto em frente aos Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Gália I e II reivindicando urgência na inauguração e transferências para que possam trabalhar próximos de suas casas e familiares. A mobilização foi organizada pelo Fórum Penitenciário Permanente, formado por três sindicatos que representam os trabalhadores do sistema prisional de São Paulo. 

Segundo os agentes e servidores, os prédios estão prontos, geram custos em manutenção, e não são usados tanto para desafogar superlotação em outras unidades quanto no ajuste ao trabalho dos agentes que atuam longe de suas residências.

a inauguração é atrasada por um impasse em um projeto de cogestão que previa transferência das unidades para a iniciativa privada, mas o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo anulou o edital de licitação em decisão do dia 20 de novmebro. A medida atingiu ainda a Penitenciária de Registro e o CDP de Aguaí.

Apesar da decisão judicial, até o momento a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não se manifestou sobre a previsão de inauguração das unidades.A construção consumiu R$ 95 milhões dos cofres públicos para construção, além de R$ 1 milhão para manutenção mesmo estando fechada neste período, gastos para pagamento de energia, segurança, materiais para uso do CDP, entre outros.

Segundo o Fórum, 300 servidores do sistema prisional aguardam transferência para Gália I e II para poder voltar a viver próximos de suas famílias. O protesto teve a presença de servidores de várias regiões de todo o estado – como Araraquara, Ribeirão Preto, capital e região metropolitana de São Paulo – todos residentes na região de Gália.

“Os dirigentes do Fórum Penitenciário Permanente ressaltam que a demora na inauguração é resultado da má gestão do governo estadual de João Doria, pois se estivessem em funcionamento, os CPDs representariam mais vagas no sistema prisional superlotado do estado paulista. A capacidade de Gália I e II é para 823 detentos”, diz um comunicado oficial.