
Marília - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou reconhecimento com selo e IG (Indicação Geográfica) de café do tipo arábica em área da Nova Alta Paulista que agrega valorização ao produto em 23 cidades. A lista pode crescer,
A região envolve 30 cidades, porém apenas 23 com produção significativa de café. Contudo, caso qualquer das outras sete aponte retomada de produção, podem requerer uso do selo.
O Mapa emitiu o Instrumento Oficial de Delimitação Geográfica, documento que define o território da IG. O uso do selo tem, inclusive, autorização pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Café em 23 cidades
As 23 cidades contempladas neste primeiro momento são: Adamantina, Arco-Íris, Dracena, Flórida Paulista, Herculândia, Iacri, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Mariápolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Parapuã, Rinópolis, Sagres, Salmourão, São João do Pau d’Alho, Tupã e Tupi Paulista.
Pelo menos cem produtores já manifestaram interesse em dar continuidade ao trabalho de valorização do produto e território. A região abriga cerca de 400 mil pessoas, e a estimativa é que existam mais de mil cafeicultores.
A gestão da IG ficará a cargo da Associação dos Produtores Rurais de Pacaembu e Região (Aprup), que prevê desenvolvimento na região.

Retomada na região
O reconhecimento acompanha retomada que já provocou concursos de qualidade de café na NOva Alta Paulista.
O superintendente da Agricultura e Pecuária em São Paulo, Estanislau Steck, destacou que a Nova Alta Paulista foi uma das últimas fronteiras agrícolas no Estadp.
Após a segunda metade do século 20, o café foi o principal responsável pelo desenvolvimento da região. “O vínculo histórico entre a região e os pioneiros proprietários e colonos até hoje é forte em função das dificuldades que enfrentaram.”
Esta foi a 11ª IG paulista e a sexta ligada à cafeicultura no Estado. No site do Mapa é possível acompanhar todas as indicações geográficas, bem como o trabalho de fomento..