
Denúncia do MP (Ministério Público do Estado de São Paulo) acusa 13 pessoas de envolvimento em esquema de corrupção para cassar mandato do ex-prefeito de Agudos, Altair Francisco da Silva.
Segundo a denúncia, o caso é resultado de operações que revelaram associação criminosa voltada a desviar recursos da saúde e cooptar agentes políticos.
A lista de acusados inclui vereadores, um médico e empresário, bem como um gerente de Organização Social da Saúde (OSS), Além disso, um servidor público municipal e familiares de agentes políticos (como advogado, professor e militar).
Conforme a acusação, a associação iniciou atividades em 2019 oferecer e entregar vantagens a vereadores e aprovar a cassação. O ‘pagamento’ pelo voto inclua dinheiro ou outros benefícios.
Entre as imputações criminais estão associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva (Art. 317, §1º do Código Penal).
A promotoria acusa ainda lavagem de dinheiro para dissimular a origem de valores provenientes da corrupção. Um dos vereadores pode responder também por coação no curso do processo contra uma testemunha-chave da investigação.
Essa é a segunda denúncia oferecida pelo Ministério Público de Agudos com base nos fatos apurados pela Operação Raio-X.
Em 2023, denúncia contra duas pessoas por acusação de lavagem de dinheiro provocou condenações, porém o caso está em recurso.