
Garça - A Policia Civil em Garça (30km de Marília) fez coleta de pelo menos 117 amostras de água mineral após caso de intoxicação por consumo da bebida na sexta-feira. A coleta atingiu três pontos de buscas na cidade e apura eventual adulteração no produto.
O caso começou por volta de 9h quando A.C.S., 50 anos, deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com quadro de vômito.
Gerente de uma empresa na cidade, ele relatou mal-estar logo após consumir a água em lote de garrafas que a empresa adquiriu,

A enfermeira que atendeu o caso logo identificou cheiro forte incomum, que ficou presente até em suas mães. O paciente recebeu, assim, encaminhamento para a sala de emergência.
Enquanto o atendimento ocorria, uma funcionária da empresa foi até a UPA para apresentar outra garrafa da mesma marca, uma empresa de Jaú.
O relato oficial destaca, inclusive, que a garrafa estava lacrada. Assim, os profissionais abriram ali, no corredor da UPA, e perceberam o mesmo cheiro forte.
Em conversa com policiais civis, o gerente contou que pagou a garrafa na sala de reuniões e sentiu forte queimação na garganta assim que bebeu.
Além disso, imediatamente passou a vomitar e por isso solicitou socorro e a equipe da empresa o encaminhou para a UPA.

Coleta de amostras
Os policiais foram à empresa onde o gerente consumiu a água e apreenderam 71 garrafas do mesmo lote Além disso, coletaram amostras em 31 delas.
A polícia identificou uma distribuidora que vendeu as garrafas e encontrou mais 638 unidades em 53 fardos, das quais coletou 42 amostras.
A investigação identificou ainda uma distribuidora central, que abastece outros pontos na cidade. Encontrou mais 10.800 garrafas e coletou amostras de 44 delas. Os produtos ficaram em depósito com responsável pela empresa.
As buscas chegaram a Pinhalzinho, onde fica a fonte de coleta da água, para análise do envase, com perícia no local.