Colunista | GIRO DO CONCURSEIRO - Ataliba M. de Moraes Filho

Após curtas e merecidíssimas férias estamos de volta com a nossa coluna. Recebi alguns e-mails questionando o porquê não comentei para qual concurso estou estudando atualmente. Sem perda de tempo vamos ao nosso assunto desta semana: a discrição. Isso mesmo, todo concurseiro que se preza evita falar ao máximo com outras pessoas sobre editais, concursos e provas.

Várias são as teorias para embasar essa decisão: evitar a pressão desnecessária e destrutiva de familiares (aquela tia que nunca aparece vai jogar na sua cara sempre que puder – “mas você só estuda e não passou em nada até agora”), amigos (principalmente aqueles que só pensam em baladas e querem te arrastar de qualquer jeito), chefias e colegas no trabalho (existe aquela espécie que vai sufocar ao máximo para que você não seja aprovado em nenhum concurso e morra onde está), etc...; evitar o “olho gordo” (acredite, tem gente desocupada e maldosa que preocupa com a sua vida muito mais do que você possa imaginar.

São capazes de jogar o seu nome no Google e Diários Oficiais todo santo dia apenas para controlar o que acontece na vida alheia); evitar entrar em confusão sem necessidade (sou adepto da teoria de que vida social-virtual (leia-se Facebook, Instagram, Twitter, etc...) e a de concurseiro não andam juntas, mas respeito quem pensa o contrário.

Lembre-se de que alguns certames tem como fase  autônoma a investigação social e esta atualmente se inicia pela busca do nome do candidato nas redes sociais para saber o que ele pensa sobre determinados assuntos e como se comporta publicamente. Assim, todo cuidado é pouco.

Se existe a necessidade de conversar sobre concursos públicos, a família tem uma função ímpar e primordial nesse processo de estudos, desilusões e aprovações. A família é e sempre será a base de qualquer pessoa, oferecendo o estímulo e a força para que jamais desista do sonho e siga adiante nessa árdua tarefa que é a busca pela aprovação no concurso desejado, pois raríssimos são os casos de aprovação logo na primeira tentativa.

Dicas da semana:

Conselho Nacional do Ministério Público
O primeiro concurso do órgão oferece 87 vagas para níveis médio e superior (edital - www.cnmp.mp.br). Haverá ainda formação de cadastro reserva. As remunerações variam de R$ 5.007,82 a R$ 8.178,06. As provas serão aplicadas no dia 1º de março.

Ministério Público da União (MPU)
O órgão assinou o contrato com a banca organizadora, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).
O último certame do órgão foi aberto em 2013, também pelo Cespe/UnB. Na ocasião, os salários iniciais eram de R$ 4.575,15 para técnicos, e R$ 7.506,54 para analistas. Foram registrados 68.936 inscritos para 263 vagas imediatas (concorrência média de 262 candidatos por chance).

Torneiras secas

Os governadores do Paraná, Beto Richa, e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, vetaram a realização de novos concursos públicos. Os estados adotaram individualmente um conjunto de medidas para conter gastos. No entanto, os concursos com inscrições abertas seguem confirmados.


Giro Marília -GIRO DO CONCURSEIRO - Ataliba M. de Moraes Filho
GIRO DO CONCURSEIRO - Ataliba M. de Moraes Filho
Servidor público estadual; concurseiro em plena atividade; especialista lato sensu em Direito Municipal e com MBA em Gestão Pública: Políticas e Gestão Governamental.

Matérias anteriores deste(a) colunista >