Os acadêmicos de Odontologia da Universidade de Marília (Unimar) participaram do Congresso Internacional de Anatomia Aplicada em Cadáver Fresco na Universidade do Sul da Flórida, em Orlando, nos Estados Unidos.

Seis alunos, do 1º ao 4º ano de graduação, participaram do encontro, com duração de cinco dias, em que aprenderam técnicas de anatomia clínica aplicada em cadáveres frescos, nos quais os tecidos estão preservados, e participaram de mostras de pesquisas científicas.

Segundo a docente Rachel Gomes Eleutério, que acompanhou os acadêmicos da Unimar, a Internacionalização é essencial na carreira profissional.

“Eu, mesmo docente, fui como aluna porque queria aperfeiçoar as técnicas e posso afirmar como faz diferença na carreira os cursos e congressos no exterior. Eu voltei com bagagem. Desenvolvi ainda mais minhas habilidades e aprendi novos procedimentos. Infelizmente este curso em nosso país não é permitido por lei”, explica Rachel.

O Congresso é realizado com turmas separadas por país, para maior aproveitamento, e as aulas são ministradas por especialistas nativos. “Foi importante o curso ser em português e estar com vários profissionais da área da saúde, cada um de um canto do Brasil, porque trocamos experiências e aprendemos com todos que ali estavam”, ressalta a docente.



O acadêmico do terceiro ano de Odontologia, Pedro Molitor Barbosa, conta que foi maravilhosa a experiência de ter aperfeiçoado uma das disciplinas mais importantes da sua profissão.


“O curso me deu a oportunidade de ampliar meus conhecimentos em anatomia e apresentar meu trabalho de pesquisa científica que me proporcionou duas certificações internacionais, que vão enriquecer meu currículo. É um sentimento inexplicável”, comemora Pedro.

A acadêmica Bárbara de Mello dos Santos, do terceiro ano de Odontologia, também participou do Congresso e disse estar mais segura para realizar os procedimentos após o cursos com cadáveres frescos.

“Foi uma experiência enriquecedora, tivemos a possibilidade de realizar procedimentos cirúrgicos e estéticos, que cabe ao cirurgião dentista, nos cadáveres frescos e desenvolver novas habilidades, além das que aprendemos na graduação”, conta Bárbara.  

Ainda segundo a docente Rachel, a participação do grupo no Congresso só foi possível por causa do suporte dado pela Universidade. “Eu só tenho a agradecer a Unimar pelo total apoio para que nosso grupo realizasse esta viagem”, finaliza Rachel.