20/10/2020 as 18:05h por: Saúde
"As meninas estão muito bem. Marwa fez um bom progresso e só precisa de um pouco de apoio", disse ela. "Vamos ficar de olho em Safa e cuidar bem dela. Se Deus quiser, as duas logo vão começar a andar", acrescentou.
O neurocirurgião Owase Jeelani, à frente da operação, demonstrou dúvidas se para Safa, a separação havia sido realmente benéfica, embora ele acredite que para a família, como um todo, foi a melhor opção.
Isso porque as meninas compartilhavam alguns dos vasos sanguíneos principais, e ao fazer a separação, foi necessário escolher para qual delas esses vasos iriam. Eles foram direcionados assim para Marwa, que era a gêmea mais fraca. Foi em decorrência disso que Safa enfrentou o derrame.
"É uma decisão que tomei como cirurgião. É uma decisão que tomamos como equipe. É uma decisão com a qual temos que conviver", concluiu Jeelani, segundo divulgado pela BBC.
Ainda de acordo com a reportagem da BBC, a recuperação das duas meninas foi lenta e elas só tiveram alta do hospital cinco meses depois de separadas, e mesmo assim continuaram em Londres para os tratamentos e exames posteriores.
Iss porque elas precisaram de fisioterapia diariamente, para aprender a rolar, a sentar e a manter a cabeça erguida. A mão das meninas disse à BBC, no ano passado, que estava segura de que separar as meninas foi o correto a fazer.
"Estou muito feliz. Com a graça de Deus, posso segurar uma por uma hora e, depois, a outra. Deus respondeu às nossas orações", disse ela.