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General Eduardo Pazuello
José Dias/PR
General Eduardo Pazuello, atual ministro da Saúde

O Ministério da Saúde apagou nesta quarta-feira (21) uma publicação no perfil oficial da pasta no Twitter que dizia claramente que o governo federal tinha "intenções para adquirir 46 milhões de doses da Vacina Butantan-Sinovac/Covid-19, e desenvolvimento pelo @butantanoficial".

Hoje mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a vacina, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan , não será comprada .

Captura de tela de publicação do Ministério da Saúde
Reprodução/Twitter
Captura de tela de publicação do Ministério da Saúde

Bolsonaro definiu o imunizante como "a vacina chinesa de João Doria" e insinuou que Pazuello era traidor. Na sequência,  o Ministério da Saúde fez um pronunciamento por meio do secretário executivo, Élcio Franco, para dizer que Pazuello foi mal interpretado e que nunca falou em compra.

O texto divulgado pelo próprio ministério, no entanto, foi claro em dizer que havia um protocolo anunciado previa a aquisição do imunizante.

Uma mensagem do próprio Ministério da Saúde que ainda segue no ar nesta manhã diz: "O @minsaude pretende reforçar a estratégia de proteção contra a #COVID19. Somadas as três vacinas (AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac), o Brasil terá 186 milhões de doses a serem disponibilizadas ainda no primeiro semetre de 2021, já a partir de janeiro".​

Fonte: IG SAÚDE