O Brasil foi escolhido para sede da Copa América depois que a Argentina e Colômbia descartam promover a competição em meio à epidemia de Covid-19. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, após a aprovação do governo brasileiro a pedido formulado pela Confederação Brasileira de Futebol.

O Presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, entrou em contato com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, para avaliar a possibilidade.

Caboclo conversou com o presidente Jair Bolsonaro que imediatamente apoiou a iniciativa, com a aprovação dos Ministérios da Casa Civil, da Saúde, das Relações Exteriores e da Secretaria Nacional do Esporte.

“O governo do Brasil demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano”, disse o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, acrescentando que “o Brasil passa por um momento de estabilidade, tem comprovada infraestrutura e experiência acumulada e recente para organizar uma competição desta magnitude”.

A competição deve envolver seleções de dez países com jogos entre os dias 13 de junho e 10 de julho. A Confederação defende a realização do jogo final no Maracanã, mas as cidades sede do evento ainda serão definidas.

O encontro que decidiu a realização no país discutiu que o Brasil tem estádios de Copa do Mundo considerados ociosos, como Mané Garrincha em Brasília, Arena da Amazônia, Arena Pernambuco e Arena das Dunas em Natal.

A Argentina, indicada como sede, desistiu em função da evolução da epidemia. A substituta Colômbia também descartou promover o evento. Venezuela e Equador manifestaram interesse em receber a competição.



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