Em setembro, o comércio varejista na região de Marília eliminou 90 postos de trabalho, resultado de 1.420 admissões contra 1.510 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.358 empregos com carteira assinada em dados que envolvem Marília e cidades vizinhas.

Os números são da Federação do Comércio no Estado e foram divulgados pelo Sindicato do Comércio Varejista. Segundo a pesquisa, em comparação com setembro de 2015 o número de emprego caiu 2,8% com 47.227 trabalhadores formais no mês.


Entre nove atividades analisadas, apenas o segmento de farmácias e perfumarias (0,3%) apresentou crescimento no estoque total de empregados em setembro.

As maiores quedas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-8,2%), de lojas de móveis e decoração (-8%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5%).

“As empresas têm se adequado para evitar que demissões aconteçam, mas o desafiador ambiente econômico agrava sua situação financeira e o resultado direto é a redução no quadro de funcionários. A perspectiva para os próximos meses, devido às contratações temporárias para o fim de ano é que tenhamos um aumento no quadro, mas infelizmente não será algo tão significativo e nem motivo para comemorações já que a realidade continua sendo preocupante”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.

Desempenho estadual

A queda na região de Marília acompanha comportamento do Estado, que após dois meses de alta na criação de empregos também registrou retração em setembro.

Foram extintos 2.004 empregos, resultado de 68.604 admissões e 70.608 desligamentos. Ainda assim, foi melhor que em 2015, quando o Estado perdeu 7.968 postos com carteira assinada.

Sete das nove atividades pesquisadas apresentaram queda no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015, sendo os piores desempenhos registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-6,8%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,7%) e lojas de móveis e decoração (-6,6%).

Apenas as atividades de farmácias e perfumarias (2,1%) e supermercados (0,4%) geraram empregos na mesma base de comparação.



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