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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
As vacinas indianas, adquiridas pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido), foram pagas por um valor 1.000% maior do que o ofertado pelo próprio fabricante. As dados foram retirados de documentos do  Ministério das Relações Exteriores e as informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Em agosto do ano passado, telegramas sigilosos da embaixada brasileira em Nova Délhi informavam que o imunizante - produzido pela farmacêutica Bharat Biotech - custava 100 rúpias por dose, ou U$ 1,34. Meses depois, em dezembro de 2020, outro comunicado diplomático alegava que o imunizante indiano "custaria menos do que uma garrafa de água".

A compra foi sacramentada em fevereiro deste ano e o Ministério da Saúde pagou U$ 15 - ou R$ 80,70 - por unidade de vacina. A mais cara de todas as seis vacinas adquiridas até o momento pelo governo brasileiro.


Todo o período de negociação durou três meses. O presidente Jair Bolsonaro emitiu uma ordem direta para a aquisição das vacinas indianas. Em comparação, as negociações com a Pfizer levaram mais de dez meses e o preço não se alterou - um custo de U$ 10 por dose do imunizante.



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