Giro Marília -Operação em Marília e mais quatro cidades busca acusados de tráfico que justiça mandou recapturar

Policiais civis de Marília, Ourinhos, Assis, Catanduva e Matão foram às ruas no início da manhã desta sexta-feira para cumprir mandados de prisão contra acusados de envolvimento em tráfico e associação para tráfico denunciados na Operação Synthlux de Marília.

São acusados que estavam presos até o dia 5 de abril, foram libertados pela justiça em Marília e na quinta-feira tornaram-se alvo de mandados de prisão preventiva expedidos pelo Tribunal de Justiça a pedido do Ministério Público.

Um dos acusados foi encontrado em sua casa em Marília e já está detido. Até às 15h não havia informações sobre novas prisões na atividade desta sexta.


A Justiça expediu ordens de prisão preventiva para 24 dos denunciados – o caso tem 28 réus -. Quatro estavam foragidos, mas cinco deles seguiram prisões porque foram detidos em, flagrante por apreensões de drogas no dia da operação.

Com a prisão de hoje, o caso passa a ter seis no cárcere e 22 foragidos a serem encontrados pelos policiais.

A ordem de prisão foi assinada pela desembargadora Fátima Villas Boas Cruz no dia 15 de abril e divulgada na noite da quinta-feira, dia 18, pelo Giro Marília.

O portal apurou que os mandados chegaram ontem à Polícia Civil e a operação foi organizada para a manhã desta sexta.

A Polícia Civil não divulgou detalhes das buscas ou das medidas para encontrar os acusados, que podem ainda tentar medidas no STJ e STF contra as ordens de prisão.

É uma das maiores operações da Polícia Civil de Marília, com mais de um ano de trabalho e aproximadamente 5.000 páginas de documentos.

Coordenada pelo delegado João Carlos Domingues, da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Marília, a Operação Synthlux acusou a existência de uma organização de tráfico com vendas para todo o país.

Apontou esquema de vendas, distribuição pelos correios ou empresas de logística, coordenação de grupos na cidade além de São Paulo, Ourinhos, Assis, Matão e Catanduva.

A polícia identificou contatos no Nordeste e no Sul do país. Descobriu produção local de haxixe em Marília e conversas com sonhos de faturamento na faixa de R$ 60 mil.

Levou as buscas e operações de apreensão para baixos nobres, casas de famílias ricas e fez 24 prisões mantidas até cinco de abril. Agora está na rua de novo para refazer.


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