20/10/2020 as 14:43h por: Redação do Giro Marília
O sargento afirmou ainda não saber que se tratava de um carro pertencente a uma parlamentar até a chegada de Marcos D’Avila, marido da vereadora.
Alan afirmou que em 23 anos de serviço prestado à PM, completados nesta terça (20) “nunca havia sido abordado por nenhum comandante pedindo a liberação do veículo ou para não fazer nada”.
Sabatinado pela presidência da CP, o sargento também respondeu às perguntas feitas pelos advogados de defesa e acusação.
Questionado sobre os laudos apresentados pela defesa, que atestariam a integridade dos pneus do veículo, Alan afirmou ter havido “aferimento com equipamentos diferentes”.
“A Resolução 558 de 1980 é muito clara quando diz que a verificação é visual. Mantenho a minha avaliação”, disse.
Além do sargento, também foi ouvido pela CP o cabo Marco Aurélio Ragassi, que estava junto no momento da apreensão do veículo da vereadora.
Ele afirmou que sua participação limitou-se apenas à abordagem e à elaboração do certificado de recolha do veículo. “Apenas atendi as determinações do sargento Alan!”, disse.
Os depoimentos da CP da Carteirada prosseguem nesta quarta-feira (21) com a palavra das testemunhas de defesa.
Ainda antes da audiência desta terça (21), a defesa da vereadora pediu a anulação dos depoimentos pela ausência do relator, Mário Coraíni Junior (PTB), que apresentou atestado de saúde. A presidência negou.
A defesa alegou ainda que duas das testemunhas não poderiam estar presentes nesta quarta (21) por motivo de viagem. A presidência deu prazo de 48 horas, a contar desta terça (20) para que se apresentem. A presença da comandante Cristal, seja quarta ou quinta, não está confirmada.