O CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Marília faz na próxima segunda-feira uma reunião com o promotor da Infância e Juventude, Jurandir Afonso Ferreira, para discutir os pedidos de anulação da eleição para Conselho Tutelar  e eventual homologação dos resultados.

Segundo a presidente do Conselho, Maria Angelica Galiote Silva, na quarta-feira será feito o anúncio oficial da decisão final da entidade. O conselho faz a análise administrativa dos pedidos de anulação.

Até o início desta semana, a tendência era de que o órgão faça a homologação dos resultados e rejeite os recursos contra a eleição. O quadro pode mudar em função da quantidade de pedidos, do conteúdo e de novas medidas tomadas, como uma ação judicial pedindo a anulação do processo.

Como a ação envolve pedido de liminar – decisão imediata para evitar danos a uma das partes – a medida pode interferir até no anúncio programado pela entidade. 

Maria Angélica não quis adiantar nenhuma avaliação sobre os pedidos e os próximos passos, nem horário para anúncio da decisão na próxima quarta. “Tudo vai depender da conversa com promotor. O promotor vai decidir “, disse por telefone ao Giro.

A eleição para Conselho foi realizada no dia 4 de outubro após campanha conturbada por trapalhadas – como divulgação de candidatos com números repetidos – e aconteceu com longas filas, muita sujeira feita por candidatos e eleitores, boca-de-urna, suspeitas e confusões.

O quadro ficou ainda mais grave com acusações de suspeitas e descontrole da apuração, como mesários com canetas azuis – as mesmas usadas para votar - quando deveria ter apenas vermelhas, cédulas rasuradas que foram validadas por mesários e até suspeita de contagem errada de votos.



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