Acertos:

- ter recebido diversas famílias imigrantes, ainda mantendo expressivas colônias que contribuem com o desenvolvimento da região e do país;

- a pujança industrial, comercial e do setor de serviços, bem como os setores tecnológico, educacional e de saúde.

Erros:

-
 o massacre e a espoliação das famílias caingangues;

- a pouca preocupação, ao longo do tempo, com um planejamento adequado e o descaso com a área socioambiental.

Como você vê a cidade hoje? Quais os desafios para o futuro?

Marília tem interessantes vantagens comparativas em relação a outros municípios, mas é necessária uma urbanização mais equilibrada e socialmente justa.

As desigualdades têm se intensificado, a percepção quanto a isso é evidente tanto no aumento no número de pessoas em situação de rua no Centro da cidade quanto nas favelas que surgem aos montes nas periferias.

Ao mesmo tempo, suntuosos condomínios fechados despontam nas melhores áreas do município, muitas vezes causando sérios questionamentos quanto ao atendimento de parâmetros ambientalmente corretos.

Desafios para o futuro

H
á de existir um plano, e ações nesse sentido, desde já. A indústria alimentícia deveria estar se programando para uma alimentação mais saudável, com menos sódio, açúcares e conservantes artificias nos seus produtos; a indústria metalúrgica testando usos de materiais tecnológicos mais inovadores, com menos insumos da mineração tão destrutiva; o campo, preocupando-se com uma produção agroecológica, que dispensasse os impactos dos agrotóxicos e da pecuária extensiva, etc. São muitos os desafios, e parece que há pouquíssimo debate nesses setores sobre essas questões, que em algum momento se imporão, mudando paradigmas das atividades produtivas.

Mudanças climáticas, energia limpa, fomento a boas ideias e inovação, menos poluição e diminuição na geração de lixo, mobilidade ativa com bicicletas e andar a pé, veículos leves sobre trilhos como solução para o transporte público, sustentabilidade na incorporação imobiliária e na construção de casas e prédios em geral, regeneração florestal, dentre outras questões, não parecem ainda, infelizmente, serem responsabilidades assumidas pela elite dirigente da cidade, tanto econômica quanto política, e quem pagará por essa irresponsabilidade na previsão do futuro serão as crianças e os filhos que elas virão a ter, marilienses do futuro.

Sérgio Urbaneja, ambientalista e cicloativista, integrante da Associação Ambientalista de Marília – ONG Origem

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