07/04/2020 as 17:30h por: IG - Economia
Embora a falência tenha sido desencadeada pelo surto de Covid-19 , o FDIC afirmou que o banco já apresentava problemas desde 2015. Em 2019, a quantidade de ativos em custódia no banco era de apenas US$152 milhões (cerca de R$ 806 milhões na cotação atual), um valor muito baixo para uma instituição bancária.
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Após o pedido de falência, os valores em depósitos detidos pelo The First State (US$139 milhões - cerca de R$737 milhões) foram adquiridos por outro banco, o MVB Bank .
O processo de aquisição foi bastante veloz e as quatro agências do The First State foram reabertas como agências do MVB já no sábado (4).
Embora o The First State seja um banco de porte muito pequeno em comparação com o sistema norte-americano, uma falência bancária é sempre motivo de preocupação. Basta lembrarmos que o estopim da crise de 2008 foi justamente uma falência bancária - a quebra do Lehmann Brothers , ocorrida em 15 de setembro daquele ano.
A preocupação com a solidez do sistema bancário para sobreviver a tempos de crise é real em todo o mundo. Na Europa , especialmente, o sistema possui fragilidades que podem desencadear problemas caso a pandemia e a paralisação da economia se estendam por mais tempo.
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Por outro lado, uma crise bancária sistêmica em uma grande economia global pode ser positiva para o Bitcoin . Como vimos em casos mais localizados (como Grécia , Chipre e Venezuela ), o criptoativo tende a ser uma excelente ferramenta de refúgio em casos de crises de confiança no sistema bancário. A falência de um grande banco pode ser o gatilho que o Bitcoin precisa para ter um novo impulso de alta.