A Coca-Cola FEMSA Brasil, engarrafadora de produtos Coca-Cola com unidade em Marília, abriu 22 postos de trabalho em cinco estados onde atua para cargos nas áreas predial, de frota, facilities e manufatura. Segundo a empresa, as mulheres terão prioridade nos processos seletivos, que oferecem vaga em Marília.

Para concorrer, as interessadas precisam ter, preferencialmente, as seguintes qualificações: curso técnico em mecânica, industrial, eletrônica ou elétrica; superior completo em engenharias elétrica, industrial, eletrônica, mecânica ou civil. É desejável que as candidatas possuam conhecimento profundo de técnicas de confiabilidade e estejam abertas a processos de melhoria contínua.

As vagas estão abertas para as unidades de Antônio Carlos e Joinville, em Santa Catarina; Araçatuba, Jurubatuba, Jundiaí e Marília, em São Paulo; Belo Horizonte, em Minas Gerais; Curitiba, no Paraná; e Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.

As inscrições terminam no dia 17 de abril e podem ser feitas pelo link oficial de cadastro

Para a gerente de diversidade da Coca-Cola FEMSA, Priscylla Haddad, o processo seletivo busca combater os estereótipos de gênero associados a determinadas posições ou ocupações. "O principal motivo de a equidade de gênero ainda ser um desafio para o mercado de trabalho é a questão cultural. Diferentemente do que ainda se costuma pensar em relação ao ambiente industrial, muitas posições podem e devem ser ocupadas por mulheres", reforça.

Um exemplo que comprova os esforços da companhia nesse sentido foi a contratação, em 2019, de Vitoria Alves dos Santos, de 24 anos, para o cargo de Planejadora de Manutenção Plena na planta de Jundiaí. Formada em Engenharia Mecânica pela UNIP, ela conta que, quando foi admitida, o setor tinha apenas três mulheres. "As coisas estão mudando, e hoje já somos mais da metade", conta a jovem, que mora em Campinas e cuida da gestão dos planos de manutenção.

Muito antes de conquistar a vaga, Vitória já vinha transpondo as barreiras de gênero. "Na minha faculdade, em uma turma com mais de 80 pessoas apenas três eram mulheres, e, no final do curso, restei apenas eu, justamente porque a área de Engenharia Mecânica é bastante restrita para nós até hoje no mercado de trabalho. Nas entrevistas para estágio eu sempre era a única mulher", conta.