18/09/2020 as 14:35h por: IG - Turismo
Uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post revelou que o processo foi movido por Kim Guillory, uma funcionária negra da United Airlines desde 1992, e por Sharon Tesler, que se identifica como judia e trabalha na empresa desde 1986. As duas dizem que a "designação de comissários de bordo para voos fretados organizados por dezenas de equipes esportivas profissionais e universitárias nos Estados Unidos é baseada inteiramente e ilegalmente em idade, raça e ancestralidade, sexo e aparência fisica". Elas também disseram que a companhia criou uma "cultura de trabalho na qual a discriminação, o assédio e a retaliação criaram raízes e floresceram".
Ainda segundo as duas comissárias, elas tentaram se inscrever várias vezes para o atendimento em voos da NFL, mas não foram selecionadas sob alegação de que a equipe de bordo estava reservada para uma lista preferencial composta por mulheres jovens e brancas. Nos EUA, ao contratar um serviço de voo fretado, o cliente opta por contratar um conjunto de comissários dedicados especialmente escolhido para o voo ou seguir com a tripulação disponível no momento. As reclamantes alegam que a United estaria incentivando os clientes a escolher a primeira opção."É importante ressaltar que a elegibilidade do comissário de bordo para trabalhar em um voo fretado é baseada exclusivamente no desempenho e na frequência e não tem nada a ver com idade, raça ou sexo", disse a empresa em nota.