
Marília - A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Marília recebeu mais três denúncias de importunação sexual após a prisão do psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 42 anos, e marcou para quinta-feira o depoimento do médico.
Ele vai prestar declarações – ou exercer direito de ficar em silêncio- por sistema de videoconferência para falar sobre 18 acusações de ex-pacientes na cidade, duas delas com situações que configuram estupro. O médico nega os crimes e sua defesa apontou ‘perplexidade’ com a prisão.
A prisão provoca prazo curto para conclusão do inquérito que precisa ter relatório final até o dia 31, sexta-feira. Assim, o depoimento deve ser uma das últimas providências.
O médico responde ainda a denúncias de ex-pacientes em Garça, onde atendia em serviços públicos, inclusive duas por estupro.
“Recebemos mais três denúncias após a sua prisão de casos em Marília e outra de uma acusação em Garça. A prisão fez com que novas vítimas tivessem coragem para relatar os casos à polícia”, disse a delegada Darlene Rocha Costa Tozin, titular da DDM.
Rafael Pascon cumpre prisão preventiva desde o dia 22 e está na penitenciária de Gália.
Caso a políconfirme as acusações, deve indiciar o médico por estupro e importunação sexual.
Pavientes relatam condutas inapropriadas com cobtato físico, toques, beijos, abraços e comentários.