Marília - Estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado mostram que a DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) responde por quase 50% dos inquéritos policiais da cidade no ano em número que a reação aos casos de violência doméstica infla todos os meses.
Os dados apontam número de casos até agosto e a DDM aparece com 931 dos 2.123 inquéritos da lista. Entre eles, apenas 54 dos casos envolvem denúncias de estupro no ano, conforme mostram estatísticas de crimes, que não contabilizam violência doméstica de forma isolada.
O número é maior que todos os casos dos cinco distritos policiais e das especializadas DIG e Dise, que tratam de homicídios e tráfico, por exemplo.
A DDM também liderou o volume de inquéritos em2024, mas as estatísticas mostram que todo o volume de trabalho da Polícia Civil cresceu.
Até agosto daquele ano a cidade tinha 1.931 inquéritos contra os 2.123 deste ano e a DDM, aliás, já tinha quase metade, com792.
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A delegada titular da DDM em Marília, Darlene Rocha Costa Tozin, confirma a evolução com base nos casos de violência doméstica.
Destaca aumento da reação, não da violência em si, e aponta, além disso, o fortalecimento da atuação da DDM para responder às demandas.
“Há maior grau de conscientização e encorajamento das vítimas, inclusive como fruto direto de campanhas públicas de sensibilização. Além disso, dos avanços na política nacional de enfrentamento à violência contra a mulher”, diz a delegada.
Trabalho da Polícia Civil
As estatísticas da Polícia Civil em Marília mostram aumento do número de prisões neste ano – 1.418 até agosto contra 1.377 do mesmo período em 2024-.
Aumentaram os casos de prisões em flagrante – 757 contra 518 – bem como de veículos recuperados após crimes – 86 contra 61 -.
