
Marília - A investigação da Polícia Civil sobre casal acusado de comandar organização de tráfico em Marília revela circulação da ‘Lemon Haze’ droga que ganhou fama como ‘maconha gourmet’.
É uma variação da cannabis fruto de pesquisa e circulação em países onde o consumo é autorizado. Além disso, ganhou viabilidade pela aplicação medicinal. No Brasil, onde segue proibida, tem alto custo para consumo como entorpecente.
A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) aponta venda da droga pelo casal A.G.S. (42) e A.J.F.A. (25). Ainda de acordo com a delegacia, a operação do casal inclui vendas em bairros de Marília, no distrito de Lácio e em Vera Cruz.
Na casa de A.J.F.A., policiais encontraram flor de maconha, além de material como balança e produtos para embalar. Não há detalhes sobre a quantidade de Lemon Haze em circulação ou valor na cidade. O primeiro relato de circulação da droga no Brasil é de 2023, no Espírito Santo.
A apuração é desdobramento de outro caso que, inclusive, já chegou à Justiça. Tramita na 3ª Vara Criminal e provocou cumprimento de 12 ma dados de buscas.
O trabalho teve apoio do 13º BAEP da PM com cão farejador, bem como prisão de outro acusado.
Ambos foram presos em flagrante e responderão por tráfico e associação para o tráfico. O casal passará por audiência de custódia.
No decorrer do dia, a Polícia Civil confirmou que as apreensões reforçaram os elementos probatórios já constantes nos autos. A operação Baú Negro teve desdobramentos importantes, com novas diligências e coleta de provas que fortalecem a acusação.