27/03/2024 as 09:42h por: redação do Giro Marília
Famema e HCFamema, complexo ligado à Fumes desde 1966 - reprodução
A Fumes já foi responsável por compras, contratações e investimentos nas duas instituições. A decisão do TCE destaca que a fundação vem “em fase de desmobilização, verificando-se a redução das atividades nos últimos exercícios e o distanciamento da sua finalidade.” E também atesta regularidade de atos administrativos.
“Não foram detectadas falhas na gestão dos encargos sociais. Tampouco foram constatadas despesas irregulares ou desprovidas de interesse público, bem como desvios ou malversação do erário.”
O documento mostra ainda que desde a análise das contas de 2020 está demonstrada a desmobilização e os mesmos desafios de controle de contas,
“Restou à Fumes basicamente fornecer funcionários e ceder parte do seu acervo patrimonial de bens móveis à Famema e ao HCFAMEMA. Para tanto, recebe transferências de recursos financeiros diretamente dessas Autarquias Estaduais, restando esclarecido os apontamentos referentes às divergências orçamentárias.”
Apesar de completar 30 anos em 2024, a estadualização ainda se arrasta na demora em regularizar contratações e outros processos que usam a estrutura da Fumes e da Famar (Fundação de Apoio à Famema e ao Hospital das Clinicas).
O Complexo Famema vive em emaranhado administrativo que envolve duas fundações, duas autarquias e muito jogo político para cada avanço, que vai a passos lentos em obras, equipamentos, contratações e modernização.