Marília

Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil

Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil
Encontro promovido na Unimar discutiu repressão ao trabalho infantil – Wilson Ruiz/Divulgação
Encontro promovido na Unimar discutiu repressão ao trabalho infantil – Wilson Ruiz/Divulgação

Um encontro nesta terça-feira em Marília definiu uma grupo de trabalho para planejar ações práticas de combate ao trabalho infantil e pré-adolescente na cidade.  O programa deve criar condições para que a cidade reprima este tipo de abuso e receba auxílio de fundo federal para o setor.

“O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil gera sempre polêmica. Muitas pessoas defendem que é melhor o trabalho do que o envolvimento com descaminho. Porém, é preciso uma base sólida  como educação, cultura, lazer e formação para o futuro, garantindo-se com isso o direito de cidadão com dignidade”, afirmou Carolina Garbi, assistente social e uma das profissionais envolvidas  no projeto.

O encontro foi promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e reuniu técnicos e autoridades para discutir o tema . O Programa é financiado com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social e co-financiamento dos estados e municípios, podendo ainda contar com a participação financeira da iniciativa privada e de sociedade civil.

Luciana Caluz Carvalho Pereira, supervisora do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador classificou o debate como fundamental. “O trabalho legalmente só é permitido a partir dos 16 anos, como menor aprendiz e vinculado à uma instituição que se responsabilizará por ele. Queremos unir vários setores como educação, assistência social, saúde, iniciativa privada, família e outros. É preciso atuar de forma conjunta contra o trabalho infantil”, afirmou.

“Queremos atuar em sintonia na prevenção ao trabalho infantil e estamos juntos com a iniciativa privada. Precisamos estimular ações sócio-educativas e o envolvimento das famílias”, disseo secretário da Assistência, Hélio Benetti.

Segundo ele, a cidade tem exemplos na prática de trabalho infantil no cotidiano como em pesqueiros, lanchonetes e traillers de lanche,  filho mais velho que cuida do irmão menor, sem falar de situações de violência e risco, como a utilização de crianças e adolescente por traficantes na comercialização de drogas.