Economia

Impacto do aumento na gasolina chega até segunda

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Impacto do aumento na gasolina chega até segunda

O aumento do preços dos combustíveis começou a chegar às bombas de gasolina ontem e até segunda já deve refletir no bolso dos consumidores em toda a região. O Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) divulgou ontem que não há definição de um índice a ser aplicado nos postos. Além de os comerciantes terem liberdade na fixação de valores – que segue somente as médias de mercado – ainda não está defindo quanto as refinarias devem cobrar.

“O aumento final da gasolina vai refletir o que for cobrado pelas distribuidoras, já que nos postos a gasolina tem um percentual de 25% de etanol, que até agora mantém o preço estável. Ou seja, se desconsiderarmos o preço da distribuição e considerarmos que a gasolina tem um percentual de etanol na mistura, o aumento nem chega aos 3% para o consumidor”, disse o presidente estadual do Sincopetro,  José Alberto Paiva Gouveia.

O dirigente regional do Sindicato, Alair Fragoso, disse que o impacto dos preços varia de acordo com o posto. Empresas que estão com reservatórios mais cheios podem aplicar antes os reajustes para evitar perda do capital de giro. “O posto vende o que tem no prçeo velho para comprar no preço novo, descapitaliza assim”, explicou.

Segundo Alair Fragoso, a perspectiva é que na cidade os valores variem pouco, menos de dez centavos, mas é difícil saber. “O reajuste é de 3% na gasolina. Além da variação em função da mistura do etanol, esse preço sofre alterações em função de impostos, custos de entrega, mas não deve passar de seis centavos”, previu o sindicalista. 

O Sincopetro avalia em nível estadual que o reajuste anunciado está abaixo do que a Petrobras precisaria para repor suas dívidas, que seria de 7%.