Representatividade importa sim! Representatividade importa sim! Representatividade importa sim! Representatividade importa sim!

No primeiro encontro do grupo Pérolas Negras, realizado no ultimo sábado, 22 de agosto, no campus da UNESP de Marília, foi abordado o que é de fato representatividade e quais suas reais importâncias no que se refere a crianças, adolescentes e adultos negros.

O grupo traz o tema representatividade como eixo central, partindo do principio de que a representação étnica e de gênero é um importantíssimo passo na construção de novos conceitos oriundos a estas classes. Mas de que representação exatamente  estamos falando?

Historicamente dados nos mostram como que as mulheres e os negros tiveram seus espaços limitados e suas expressões marginalizadas perante a sociedade, e tais dados vem sofrendo alterações ao longo do tempo, nos mostrando hoje, uma ascensão em níveis percentuais de mulheres no mercado de trabalho assim como a aceitação do negro.

Porém, estas duas classes ainda sofrem resistências quando querem se manifestar de forma a representar-se em aspectos sociais, culturais, artísticos e políticos. E é ai que entra a importância da representatividade enquanto fator que liberta, que da voz ativa e resgata o livre arbítrio destas classes, trazendo a tona seus valores, enaltecendo seus desejos e mostrando seus poderes a si mesmos e consequentemente as próximas gerações.

A questão do gênero e etnia tem que ser apreendido deste cedo na escola e junto com a família, pois estes pontos serão refletidos em sua fase adulta, é importante que as crianças busquem suas raízes, suas histórias e suas culturas, pois estes são caminhos para um mundo possível, um mundo de aceitação, de valorização da cultura afro.

É nesta linha que o grupo Pérolas Negras se foca:  Tratar a questão de gênero e etnia de uma forma libertária, aonde não se tenha amarras ou padrões, este é um trabalho de empoderamento, que segundo Paulo Freire é a “capacidade do indivíduo realizar, por si mesmo, as mudanças necessárias para evoluir e se fortalecer”.

Assim vamos guiar orientar as pessoas em suas trajetórias na sociedade, esse é um trabalho que queremos traçar com a população mariliense, aonde que todos se aceitem e reconheça sua etnia/cor/raça.

É preciso romper as barreiras da “cultura padrão”, pois não existe lei ou regra que defina qual tipo de pessoa é o ideal. O correto é que saibamos enfrentar esses obstáculos. O grupo pensa que essas discussões são de extrema importância, levando em consideração o Brasil de hoje: Muitas discriminações raciais e de gênero. Acreditamos que podemos somar junto à população para reverter essa realidade.

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