Economia

Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio

Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio
Índice para reajuste de aluguel tem nova alta em maio

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) atingiu alta de 0,82% em maio. A variação é maior que a registrada em abril (0,33%) e que a do mesmo período do ano passado (0,41%). Desde janeiro, o índice já subiu 4,15% e, em 12 meses, o IGP-M acumula alta de 11,09%.

Apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o IGP-M serve de base de cálculo para o reajuste do aluguel. O resultado de maio reúne as variações de preços coletados entre os dias 21 de abril até o último dia 20.

Dois dos três subcomponentes apresentaram avanços no ritmo de correção: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que passou de 0,29% para 0,98% e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,39% em abril para 0,65. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,19%, variação inferior a apurada em abril (0,41%).

No IPA, a elevação mais significativa foi constatada no grupo Matérias-Primas Brutas com variação de 2,64% ante aumento de 1,78%, em abril. Entre as maiores altas estão: a soja em grão (de -1,59% para 12,38%), a mandioca (de -12,71% para -9,80%) e o milho em grão (de 7,59% para 7,93%). No mesmo período, houve redução na velocidade de correção da laranja (de 15,20% para 0,85%) e da cana-de-açúcar (de 2,97% para 0,36%), bem como queda de preços dos bovinos (de 0,01% para -2,28%).

Nos preços do varejo, medido por meio do IPC, foram verificados acréscimos em cinco dos oito grupos pesquisados com destaque para habitação (de -0,28% para 0,38%), que teve influência da tarifa de eletricidade residencial (de -3,65% para 0,41%).

Em relação ao INCC, ocorreram decréscimos tanto em materiais, equipamentos e serviços (de 0,29% para 0,04%) quanto em mão de obra (de 0,52% para 0,32%).