Este artigo é diferente. Na verdade, remete a outros links da realidade que nos sacode. O convite é para que o leitor acesse a todos e forme seu juízo.
O que vale aqui é o fato de que não está distante o dia em que as máquinas utilizarão as três leis da robótica para nos impor um Estado de Emergência. Eu robô? Sim, você, eu, todos nós.
http://www.gentedeopiniao.com.br/noticia/eu-robo-de-quem-do-fascismo/137031
Trata-se de um vigoroso e imbatível, diante do cidadão comum, Império da Opressão Tecnológica.
https://mondiplo.com/?url=editorial/0000856412872168186811102294251000/editorial/?articulo=869ae474-8dda-4277-bf86-cf11bc19ae11
No nosso caso, isto se chama Sociedade de Controle (Deleuze) ou Guerra de Quarta Geração – Império da Vigilância (Ramonet).
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/05/pesquisadores-de-harvard-desenvolvem-o-robo-abelha.html
A técnica sem ética serve ao capital, a fim de manter o controle. Autoridades, políticos e cidadãos são chantageados, atacados pela mesma tecnologia que – supostamente – seria levada contra o terrorismo e a barbárie.
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/bbc/2016/07/05/como-bots-pornos-estao-sabotando-o-estado-islamico.htm
O capitalismo na fase da inteligência artificial deve lembrar mais filmes como Blade Runner e Gattaca – aos que se incluem Matrix e Mad Max. Os dois primeiros para as elites do capital, os últimos para a plebe (95% da população que restar).
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/alem-dos-robos-devemos-temer-o-capitalismo-diz-stephen-hawking-7mvyk2hdkf0ltagqriouyomr2/
Na sociedade do Cansaço, somos senhores e escravos de nós mesmos: clic clic clic, ressoa como reme – reme, das antigas galés. Victor Hugo, Balzac nem nasceriam em nossos tempos. E, se nascessem, seriam fustigados pelos críticos desinformados: liberdade e coerção se identificam num só. E este só, está só mesmo, porque não mais reconhecemos o Eu – e muito menos o Outro.
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html
Para Umberto Eco, por exemplo, as redes propiciam liberdade sem compromisso aos que – o filósofo assim os denomina – divulgam amplamente as próprias imbecilidades[1].
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco/2016/01/08/o-que-umberto-eco-faria-se-comandasse-o-mundo.htm.
Do lado de baixo do Equador, em plena Ditadura Inconstitucional, magistrados ofendem a lei mais essencial.
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/03/sem-acessibilidade-juiz-sugere-troca-de-advogado-cadeirante-em-audiencia.html
Decreta-se, sem constrangimento, o fim do Estado Laico.
https://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/07/deputada-evangelica-quer-punir-professor-que-debateu-homofobia-na-aula.html
Professores são amordaçados.
https://brasildefato.com.br/2016/07/08/professora-da-rede-publica-e-afastada-ao-abordar-marx-em-sala-de-aula/
E, quando a mordaça já não serve mais, são compungidos à morte.
https://brasildefato.com.br/2016/07/08/professora-da-rede-publica-e-afastada-ao-abordar-marx-em-sala-de-aula/
Trabalhadores passam à condição de escravos.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/07/08/industria-defende-novas-leis-trabalhistas-e-cita-jornada-de-80h-por-semana.htm
Em todo caso, como roteiro de novela ruim, este processo não tem fim.
[1]http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/20/escritores-lamentam-morte-de-umberto-eco-nada-nos-resta-alem-dos-nomes.htm.