A família do empresário Carlos Alberto Magnon, vítima de um acidente em brinquedo do Parque Aquático Thermas de Olímpia, deve protocolar nesta quinta-feira um pedido judicial de indenização por danos morais e materiais.
O acidente aconteceu há um ano (VEJA AQUI), quando Carlos Magnon caiu do brinquedo Bolha, um inflável com cordas para subir em escalada e descer escorregando.
O brinquedo fica em uma piscina com baixa profundidade. Magnon escorregou, caiu e bateu a cabeça no fundo da piscina e fraturou duras vértebras. Ficou tetraplégico.
Magnon passou 50 dias internado em Rio Preto, onde teria sofrido paradas cardíacas e foi submetido a uma traqueostomia. Além da perda de mobilidade, o empresário tem dificuldade para falar.
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Segundo a família, o parque pagou serviços de “home care”, atendimento domiciliar, por sete meses, graças a uma ordem judicial. Carlos é acompanhado por enfermeira 24h.
A família arca ainda com gastos com fisioterapeutas, cadeira de rodas, reformas na casa, medicamentos, equipamentos médicos e psicólogos para Carlos e suas quatro filhas são pagos, com idades entre 8 e 23 anos.
Segundo a família, as meninas tiveram de mudar de escola e a casa foi reformada para adaptação às novas necessidades do empresário, que passa o dia em uma cama especial. Vive na sala do imóvel, em bairro de classe alta de São Bernardo.
Eduardo Lemos Barbosa, advogado da família, afirma que foram feitas reuniões com o parque em busca de um acordo. Agora ele afirma que vai entrar com ação indenizatória por danos morais, danos materiais e danos estéticos.
