“Uma nova Guerra Fria” “Uma nova Guerra Fria” “Uma nova Guerra Fria” “Uma nova Guerra Fria”
“Uma nova Guerra Fria”

No começo dessa semana em uma reportagem da Globo News sobre o G7, uma frase da primeira-ministra alemã Angela Merkel, não à toa, a mulher mais poderosa do mundo, chamou a minha atenção: “O tempo em que podíamos depender dos demais, está até certo ponto, superado. ” (trd. do autor)

Foi um claro recado ao presidente norte-americano que fez duras críticas aos membros da OTAN, no qual, pedia que os membros invistam mais dinheiro na aliança e mais, ele, (Trump) disse que alguns dos membros (Alemanha) não estão pagando o que deveriam. No mesmo encontro, o Presidente francês eleito recentemente, apertou forte e demorou um pouco mais que o protocolar a mão do próprio Trump em um outro claro recado ao norte-americano:a França está mais forte do que ele pensa.

Tanto os alemães, quanto os franceses mostram força e estão dispostos a levar seus respectivos países a um novo patamar. Chega de pedir a benção da nação mais poderosa do mundo e esperam que cada vez menos os EUA deixem de interferir nos negócios do velho continente. O grande problema é que deixando Trump de lado, em caso de um ataque a um país da OTAN, os EUA teriam ainda mais força. É uma faca de dois gumes.

Até o final dos anos 80 e início dos 90, a Guerra Fria estava restrito aos EUA e a URSS. Hoje temos o Irã, a Síria, a própria Rússia e a Coreia do Norte. Portanto, um conflito em tempos atuais seria muito mais drástico e mortífero que a tempos atrás. Os tempos são outros e não dá para prever o que o presidente Norte-Coreano irá aprontar. A questão é que, quando ele realmente conseguir lançar e testar um míssil intercontinental. Daí sim, tanto a OTAN, quanto os EUA e resto do mundo terão que se preocupar.

Com essas novas ameaças, vivemos uma espécie de nova Guerra Fria, muito mais perigosa e poderosa, só não sabemos ainda quem irá deflagrá-la.Se são os norte-coreanos, os norte-americanos (Trump), iranianos ou mesmos os russos. Infelizmente é esperar para ver.