Marília

Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas

Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas
Prefeitura pode transformar Daem em secretaria, projeto divide governistas

Depois de seis meses em campanhas para mostrar que o Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) é viável, a Prefeitura de Marília está em fase avançada de estudos para transformar o departamento em uma secretaria municipal de abastecimento.

A medida é defendida como forma de reduzir gastos, incorporar servidores a serviços deficitários da administração sem novas contratações e para driblar uma dívida milionária do município: os prédios municipais acumularam meses sem pagar a conta, um comporamento que provocaria corte para qualquer cidadão.

O vice-prefeito Antonio Augusto Ambrósio, o Tato, chegou a dizer ao Jornal da Manhã que o projeto para transformação já estaria na Câmara. Não chegou a tanto. O Legislativo e o gabinete do prefeito Danel Alonso desmentiram a medida.

A economia de recursos estará no aproveitamento de estrutura de contabilidade, recursos humanos e gestão, al´[em dos milhões em dívidas que deixariam de ser pagos. Os defensores da integração destacam ainda que a Prefeitura já assume projetos do Daem, como o convênio milionário para investimentos nas obras de tratamento de esgoto, emitido para o município com o departamento como anuente.

Mas a mudança, após esforço para resgatar viabilidade do departamento, divide opinião mesmo entre governistas e apoiadores. Partidos que estiveram com o prefeito Daniel Alonso na campanha eleitoral já manifestaram a ele posição contra a medida.

Uma das análises é que absorver a estrutura do Daem irá provocar gastos e entraves maiores que a economia em longo prazo.

O diretor do Departamento e um dos notáveis da administração, o empresário José Carlos de Souza Bastos, o Beca, também é contra a medida.