Marília

Comitiva regional pede em SP menos pedágios na concessão da SP-294

Comitiva regional pede em SP menos pedágios na concessão da SP-294

Comitiva com representantes de Marília, Garça, Duartina, Bauru e Vera Cruz apresentou oficialmente ao secretário adjunto da Secretaria Estadual do Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Rubens Cury,pedido para reduzir a projeção de praças de pedágio em volta de Marília com concessão da SP-294 e outras rodovias.

O empresário Adriano Luiz Martins, presidente da Acim, integrou a comitiva e disse que foi apresentado ao secretário preocupação com o impacto econômico para as cidades e seus moradores.

“Essa quantidade de pedágio será muito bom para o Estado mas prejudicial para a nossa região. Não devemos aceitar esta imposição de maneira passiva, sem justificar o quanto isso prejudicará nossa região”, reforçou o dirigente.

O processo de concessão está em fase de elaboração do edital de concorrência com base nas informações levantadas em consulta pública pela internet e seis audiências públicas para discussão da proposta. A cobrança de pedágio é a forma de financiar os investimentos da concessionária e por isso atinge todas as rodovias incluídas no pacote.

A situação criou previsão de sete pedágios entre Bauru e Panorama, dois entre Assis e Martinópolis e outras praças. O principal argumento contra a redução no número de praças é a necessidade de aumentar as tarifas nos pontos onde houver cobrança.

De acordo com Adriano Luiz Martins o secretário adjunto recepcionou a todos de forma elegante e cortes, porém, não mostrou sinais de de recuo.

“A impressão dá é a de que tudo já está sacramentado”, lamentou. Ainda assim, o grupo deve manter pressão pela mudança no projeto de concessão.

Rubens Cury disse que é possível estudar algumas questões apresentadas pela comitiva regional como mudar o local de uma das praças de pedágio entre Marília e Garça e criar uma via marginal no contorno de Marília próximo a Nóbrega.

“São sugestões plausíveis que merecem estudos e que impactaria menos negativamente esta ação do Governo do Estado”, comentou Adriano  Martins. “Havendo tanto pedágio assim, em qualquer lado que queira entrar na cidade será preciso pagar.”