Marília

Compradores não pagam e loja de Marília ganha ações para retirar piscinas

Compradores não pagam e loja de Marília ganha ações para retirar piscinas

Uma empresa de piscinas de Marília conseguiu ordens judiciais em três ações diferentes para retirar de residências piscinas compradas por clientes que não pagaram as prestações.

Nos três casos, um deles em Marília, os compradores sequer discutiram a cobrança e ignoraram a ação judicial.

O resultado está em sentenças de reintegração de posse que vai permitir à empresa ir até às casas e retirar as piscinas e equipamentos acessórios.

Em todos os contratos existia uma cláusula de reserva de domínio, que mantinha as piscinas como propriedade da loja até a quitação do contrato. As ações atingem compradores de Marília, Lins e Guaiçara.

Os pedidos inusitados acompanham ações de cobrança das prestações que não levaram a acordos. A loja que vendeu as piscinas encerrou atividades na cidade e deve encaminhar as piscinas para o fabricante.

A empresa de Marília ainda devem adotar medidas judiciais autônomas para receber valores das dívidas deixadas e do custo que terá com a retirada e transporte das piscinas.

O advogado Fabrício Dalla Torre Garcia, que representou a empresa de Marília com a advogada Mariana Saroa, diz que a medida é extrema e impactante, mas lamentou a falta de disposição dos compradores para um acordo.

“Nenhuma empresa vende produto para retirar depois, para enfrentar depreciação, desgaste. É uma situação de  transtorno. Mas nos três casos o que ficou foi a clara definição de que os compradores não mostraram responsabilidade com a empresa”, disse o advogado.

Os casos entraram em fase de execução para cumprimento dos mandados. Um oficial de Justiça já requisitou reforço policial para acompanhar acesso à residência do comprador e retirada do material.