
O atendimento de estimulação precoce para crianças em tratamento na Apae de Marília ganhou novos métodos que levam brincadeiras, carinho e interação para envolver as crianças e reforçar laços com as equipes de terapia.
O setor atende nove crianças diariamente com quatro profissionais: fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicóloga.
A fonoaudióloga Milena Diniz de Freitas Bianco, que já havia levado inovação para o serviço com sua cachorra, a Golden Retrivier Minnei, inovou também nos procedimentos e faz o atendimento vestida como palhaça, com brinquedos, em atendimento na biblioteca, cama elástica, parque e outras situações em que é possível estimular a aquisição de linguagem.
“Sabemos a importância da humanização nos atendimentos. Especialistas no assunto citam três pilares fundamentais para humanizar esse atendimento: atender, entender e acolher”, diz a profissional.
Segundo Milena, o atendimento começa com o diagnóstico feito pelo médico, seguido por um processo de aceitação do paciente e, em muitos casos, começa o trabalho de uma equipe multidisciplinar.
“É nesse momento que o profissional de saúde é de extrema importância. Tanto o médico (que dará o diagnostico) quanto a equipe multidisciplinar (que fará a reabilitação), precisam atender, entender e acolher o paciente e seus familiares.”
A supervisora Ana Silvia Gatti destacou que a humanização é um objetivo e norma estabelecida pelo SUS.
“E a Apae de Marília segue na frente na implantação de estratégias que diferenciam dentro do atendimento tradicional de um consultório ambulatorial. humanizar e amar a profissão acima de tudo.”
A entidade promove nos dias 4 e 5 de outubro a tradicional Feira da Bondade, que mobiliza centenas de voluntários, oferece atrações em lazer, música, dança, praça de alimentação e arrecadação de recursos que ajudam a manter o atendimento, cumprir obrigações patronais e outros gastos de suporte para os serviços.
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