
Passados 17 meses da concessão de uma liminar judicial para uma perícia que aponta condições de segurança no condomínio Paulo Lúcio Nogueira, construído pela CDHU na zona sul de Marília, a decisão ainda não foi cumprida por impasses na prestação dos serviços.
A investigação virou processo assinado em conjunto pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública em Marília após relatos de problemas na energia, ligações de gás e estrutura (veja mais aqui).
A realização da perícia emperrou na definição do profissional a ser nomeado e agora esbarra na forma de pagamento dos serviços.
O perito indicado pela Justiça apresentou um orçamento de R$ 40 mil para levantamento de todos os quesitos nos diferentes blocos.
A Defensoria Pública já informou que não tem esses recursos disponíveis e indicou possibilidade de pagamento parcial. O Ministério Público indicou necessidade e o governo do Estado financiar o estudo.
O último passo, expedido na semana passada, notifica a Fazenda Pública do Estado para se manifestar sobre os valores.
A perícia deve indicar eventuais falhas de projeto e de execução e suas consequências; obras e medidas urgentes e demais obras necessárias, ainda que não urgentes, para integral e completa regularização do empreendimento.