

O Minstério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (8) a compra de respiradores produzidos por empresas brasileiras . Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a decisão tem a ver com a dificuldade de recebimento das encomendas da China.
Segundo Mandetta, hoje foi fechado o primeiro contrato com a indústria nacional para aquisição e entrega de respiradores.
“Praticamente, todas as compras da China não estão se confirmando. Nós tínhamos uma proposta de compra com eles de 15 mil respiradores para chegada em 30 dias. Mas eles poderiam chegar no trigésimo dia e falar que não iriam conseguir. Como não deram a garantia de trazer, nós descartamos essa possibilidade”, justificou o ministro.
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Mandetta divulgou que a ação entre empresas e ministérios visa aumentar a rapidez das produções nacionais.
“Temos 4 empresas que produziam em pequena quantidade os respiradores. Uma delas, Magnamed, tinha capacidade de produzir de 400 a 500 respiradores até o fim do ano. Nós a redimensionamos. Fizemos uma enorme força tarefa com indústrias de outras áreas”, afirmou o ministro.
Segundo Mandetta, as empresas envolvidas são: Positivo, Suzano, Klabin, Flex, Embraer, Fiat Chrysler, White Martins, Banco BTG Pactual, Itaú, Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). A ação é operada em conjunto entre os ministérios da saúde e da economia.
“Só a Magnamed fechou para 6.500 respiradores em 90 dias . Mês de maio terá aumento na produção”, disse o ministro.