Nacional

Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus

Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus
Ministério da Saúde confirma morte de dois índigenas por novo coronavírus


source

Agência Brasil


Comunidade indígena arrow-options
Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Comunidade indígena

O Ministério da Saúde informou no início da noite deste sábado (11) a morte de dois outros indígenas por causa do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Uma das mortes foi de uma  indígena Kokama, de 44 anos, e o outro óbito foi de índígena da etinia Tikuna, de 78 anos. 

Leia também: Coronavírus: no Brasil, vítimas fatais fora do grupo de risco dobraram

Segundo nota do Ministério, a indígena Kokama se encontrava internada desde 28 de fevereiro, em Manaus, para tratamento de anemia hemolítica autoimune. “O quadro da paciente agravou-se após contração da Covid-19, quando passou a respirar por aparelhos, vindo a falecer em dia 9 de abril. De acordo com o atestado de óbito, a indígena faleceu em decorrência de insuficiência respiratória aguda por coronavírus ; anemia hemolítica auto imune; e lúpus eritematoso sistêmico”.

O indígena da etnia Tikuna morreu hoje. Ele chegou a ser removido do Hospital de Tabatinga-AM para tratar de bloqueio no coração na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Delphina Aziz (Manaus), mas não resistiu. “Em 25 de março, havia sido transferido para o Hospital Adriano Jorge e em 31 de março para o Hospital Francisca Mendes, referência em Cardiologia. Durante o período de tratamento hospitalar, o teste para  acusou positivo, o que agravou ainda mais seu quadro”, diz nota do Ministério.

Leia também: Vacinas contra coronavírus têm resultado positivo na Itália

Primeiro caso

Na noite de quinta-feira (9) morreu o jovem yanomami, de 15 anos de idade, que testou positivo para a Covid-19 e havia sido internado no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista. Desde sexta-feira (3) ele recebia cuidados em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Leia também: Com mais de 500 mil infectados, EUA ultrapassam Itália em mortes por Covid-19

De acordo com o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei), que atende a região, ele era natural da aldeia Rehebe, nos domínios da Terra Indígena Yanomami, mas passou a residir no município de Alto Alegre, a 87 quilômetros (km) da capital. O motivo da mudança para a Terra Indígena Boqueirão foi dar continuidade aos estudos do ensino fundamental. Ainda segundo o Dsei, o adolescente morava com uma liderança indígena.