Marília

Nada será como antes – Comércio de Marília discute impactos do coronavírus

Nada será como antes – Comércio de Marília discute impactos do coronavírus

Uma reunião virtual promovida pela diretoria da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília) levantou informações e análise de empresários sobre os impactos em saúde, economia e atuação do setor durante e após a crise provocada pela epidemia de coronavírus. Entre as conclusões: nada será como antes

O presidente da entidade, Adriano Luiz Martins, disse que os depoimentos mostram diferentes situações e avaliações.

“Cada um vive um dilema com a paralisação, e todos estão preocupados com o futuro e como retomar as atividades”, disse Adriano Martins. Ele destaca que o objetivo é reverter a situação de crise sem desrespeitar as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e não descumprir o decreto estadual.

“Vamos rever comportamentos e formas de trabalhar de agora em diante”, disse César Augusto Bettini.

“Teremos que reaprender a lidar com o público, estoque, entrega e principalmente a vendas”, reforçou Mauro Celso Rosa.

“Não tenham dúvidas de que o comércio eletrônico será o caminho a ser seguido”, reforçou Carlos Francisco Bitencourt Jorge.

“Não só rever o conceito de e-commerce, rever cobranças de impostos e principalmente as margens de lucro e custos desta nova opção”, enfatizou Webber Jo Ibara.
 
O relacionamento com o Governo do Estado de São Paulo, que determinou quarentena em decretos para restrições de circulação, também foi tema de discussão entre os empresários.

Adriano Martins pediu um estudo do departamento jurídico da entidade sobre medidas a serem tomadas para proteger a atividade dos lojistas.

A ação foi recomendação da empresária Fátima Talal Zayed. “Precisamos encontrar na Justiça meios de todo o comércio ser considerado essencial”, falou

O empresário José Luiz Leite destacou que demissões e os fechamentos de empresas são dois pontos que todos os empresários estão procurando evitar, para não causar um mal maior, um caos social.

“Havendo responsabilidade e cuidados específicos sobre contato e higienização, podemos rever hábitos e voltar ao atendimento de forma gradual e seletiva.”