Problemas de vazamentos que seriam provocados por um lote de gasolina importada criaram ocorrências e denúncias em diversos pontos do país e provocaram pelo menos cinco atendimentos na OMA (Oficina Marília de Avião), uma referência no setor.
As aeronaves apresentam danos nos sistemas de vedação, que provocam vazamentos em diferentes pontos dos tanques, geralmente montadas nas asas dos aviões.
Segundo Erick Silva, da OMA, ainda não há prova de adulteração e o combustível foi usado com avaliação dentro dos parâmetros da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Todos os casos atendidos são de aparelhos de outras cidades, explica ele. Não registrou casos com aviões de Marília.
“Não existe ainda uma definição de adulteração, o que pode ter ocorrido é um problema com algum dos componentes, a Petrobras e a ANP ainda estão investigando”, afirmou.
Ele disse também que ainda não é possível estimar o prejuízo para os proprietários. Vídeo com imagens dos vazamentos começaram a circular em redes sociais no domingo com preocupações sobre a segurança dos voos.
A Petrobras decidiu interromper “preventivamente” o fornecimento. A Petrobras disse ter identificado um lote do produto com “teor de compostos aromáticos diferente dos lotes até então importados”, embora dentro dos requisitos de qualidade.
A Petrobras investiga possibilidade de impacto em materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte.